Pontos turísticos |
Casa Júlia Ferraz (Casarão)
Desde 1975 promovendo o artesanato de Atibaia.
O artesanato do Casarão teve início em 25 de junho de 1975, abrindo espaço para os mais diferentes artesãos e artistas da cidade de Atibaia e região.
A partir deste marco que valorizou a cultura popular, houve muitas outras iniciativas.
Hoje em Atibaia existem inúmeros locais em que se expõem e se comercializam artesanatos.
DENOMINAÇÃO:
Casa Júlia Ferraz - Solar do Coronel Manoel Jorge Ferraz
LOCALIZAÇÃO:
Rua José Lucas nº 11
DADOS CRONOLÓGICOS:
A parte térrea foi construída possivelmente em fins do século XVIII.
Sua parte superior em 1845.
DADOS TIPOLÓGICOS:
Seu aspecto atual resulta da reforma de 1903, quando foi introduzida a platibanda neoclássica.
DADOS TÉCNICOS:
Paredes do térreo de
taipa de pilão, paredes do
pavimento superior do tipo
“Enxaimel”, com os vãos estruturais preenchidos por painéis de
taipa de mão, executadas em 1945 por “Maneco Marcineiro”.
CASA JÚLIA FERRAZ (Casarão)
Tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Autístico, Arquitetônico e Turístico do Estado) em fevereiro de 1975. “Patrimônio Histório de Atibaia”.
Convite de Abertura Oficial do Artesanato Casarão
Maria de Lourdes Ferraz, Cecília Zanoni e Neide Russomano que foram responsáveis pela abertura da exposição de artesanato no “Casarão”, saíram a procura de artesãos por todo o município, resgatando a cultura popular e assim conquistando toda a população.
Peças em Cerâmica
No início era um número reduzido de artesãos que expunham seus trabalhos no “Casarão”, hoje são muitos e são apreciados por todos que passam pela casa.
Roupas de Bonecas – 1981
Salão Principal de Exposição
Peças em cerâmicas, madeira, bijuterias, crochês, tricô, macramê, trabalhos de retalhos, pinturas em gesso, óleo sobre tela, etc...
Atualmente o “Casarão” está sob o zelo de Sylvia de Araújo Ferraz e Dorothea Apparecida Ferraz.
Nota publicada no Livro PELAS RUAS DE ATIBAIA
O “Solar da Família Ferraz”, hoje tombado ao patrimônio
histórico, foi construído por Francisco Lourenço Cintra, que faleceu em sete
de maio de 1781, na capital.1
Ao falecer, além da grande fortuna que deixou, legou o nome
Cintra a uma grande parte da população paulista.
“O tradicional casarão da praça Claudino Alves, foi um dos
quatro imóveis arrolados em seu inventário: o sítio em Atibaia, onde
trabalhavam vinte escravos; a casa de Guarulhos e duas em Atibaia; destas, a que
morava era velha; a outra recém construída, situa-se na rua José Lucas,
pegada à casa da esquina dessa rua com a rua José Ignácio”.1
Segundo
o historiador Waldomiro Franco da Silveira, o Solar em 1781 já era considerado
velho, já que a casa nova, referida no inventário, fica no atual número 153,
da rua José Lucas, onde por muitos anos residiu a senhora Joaninha Pinto
(descendente direta de Francisco L. Cintra), com os filhos e netos.
Nenhum
fato político, social ou cultural se realizou em Atibaia, desde o século
XVIII, sem que de alguma forma houvesse a participação desse histórico solar.
CORONEL MANOEL JORGE FERRAZ
Lider do Partido Liberal, tomou parte na revolução de 1842.
Vereador pelo Partido Liberal e Juiz de Paz
Manoel Jacinto de Araújo Ferraz
Formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1858
Deputado Provincial 1861
Presidente da Câmara Municipal de Atibaia 1880 - 1882
Juiz de Direito da Comarca de Atibaia e de Santo Antonio da Cachoeira (Piracaia)
Júlia Ferraz (direita) e sua irmã Cristiane
Última proprietária e apreciadora da boa música e bordados. Sempre envolvida com as questões religiosas.
1 Pelas Ruas de Atibaia, autor José de Anchieta Loriano, pág. 73/74, ed. Degaspari, 2002.
1 Obra citada, fls.399.